quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Pintar ou não pintar as unhas de crianças?

 Gente, não sei se são todas, mas a Valentina é louca por esmaltes e se deixar está sempre de unhas pintadas. Acho uma gracinha, mas sempre pintei com receio.

Olha que fofa! Igual a Mamãe! rs
Em uma breve pesquisa pela net, descobri uma marca americana chamada Piggy Paint, com um slogan super sugestivo para a infância:Natural as mudNatural como barro/lama. Fora a logo ser a coisa mais fofinha (uma porquinha rosa com as unhas pintadas e de blush é muito fofa) descobri que a  
Piggy Paint é “A” marca para as crianças que querem pintar as unhas de forma saudável.
Fundada por Melanie Hurley, a americana mãe de duas garotinhas (4 e 6 anos) super vaidosas e que sempre estavam pintando as unhas, ficava bem preocupada com as substâncias presentes nos esmaltes que, certamente, iriam para a boca das pequenas mais cedo ou mais tarde. Até que um dia, uma das meninas deixou cair um pouco de removedor que ela estava usando em um platinho de plástico e ele começou a burbulhar. Melanie viu aquilo e ficou muito assustada e, após o acontecido, começou a pesquisar sobre tais substâncias e como seria um esmalte “amigo das crianças” – nasceu aí a Piggy Paint – com esmaltes não-toxicos, não-inflamáveis, sem cheiro,  a base de água, hipoalergênicos, não testados em animais e que também podem ser usados na gravidez” . Sim! A Piggy Paint é para as crianças mas a gente também pode usar também (risos). Engana-se quem pensa que as cores são totalmente infantis, cheia de pupurina ou rosinhas e branquinhos… a gama de cores é imensa e tem vários tons.

Em relação à durabilidade, no site da marca informa que dura bem nas unhas e não encontrei nada sobre o esmalte sair com a água…só vendo e testando, né? Por se a base de água, é bem provável que demora para secar e que saia rápido. A linha também tem vários kits especiais com combinações bem fofas e com nomes super criativos para datas especiais ou uma atividade específica (Halloween, Francesinhas etc),  fora outros produtinhos como top-coat, removedor (sem acetona, claro) entre outros.
Para quem se interessou, a marca entrega para o Brasil e o frete fica em torno de U$10.  Eu ainda não comprei por isso não posso dizer com detalhes. Cada vidrinho de esmalte sai por U$8.99 e os outros produtinhos estão todos no site http://www.piggypaint.com/gift-sets.html
Eu fiquei super curiosa e vou comprar para testar por ser uma marca super natureba e amigável!

Depois conto para vocês o resultado!

Agora vou as compras... hihihihihi


Um telefonema vale o mesmo que um abraço!

Pesquisa mostra que o cérebro da criança reage de maneira positiva quando a mãe liga para saber como ela está e o efeito é igual ao de um abraço.

Toda manhã, na hora de sair de casa para trabalhar, seu coração fica apertado ao deixar seu filho, não é mesmo? Para compensar essa culpa, que faz parte da vida da mãe que trabalha, você liga diversas vezes para ele durante o dia. Quer saber se ele comeu direito, se está bem, se foi tudo bem na escola. A boa notícia é que esses telefonemas valem o mesmo que um abraço.

O alívio para as mães vem da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos. Uma pesquisa do Departamento de Biologia revelou que o cérebro da criança reage da mesma maneira quando recebe um abraço ou um telefonema da mãe.

No estudo, meninas de 7 a 12 anos foram submetidas a situações de estresse e tiveram que resolver questões de matemática e falar em público inesperadamente. Elas foram divididas em três grupos: no primeiro, a mãe apareceu pessoalmente para dar um abraço; no segundo, a mãe apenas telefonou e perguntou o que tinha acontecido; já no terceiro grupo, as meninas assistiram a um filme infantil.

Segundo a bióloga Leslie Seltzer, que coordenou o estudo, surpreendentemente, tanto as meninas que receberam um telefonema quanto as que ganharam um abraço da mãe tiveram o mesmo aumento do nível de ocitocina, conhecido como o hormônio do amor.

E o que isso significa? Em situações tensas, o cérebro ordena a liberação do hormônio cortisol, relacionado ao estresse. Para aliviar, o antídoto natural é a ocitocina. As meninas que viram o filme não liberaram este hormônio.


Fonte: Revista Crescer



Você já abraçou seu filho hoje?
Abraçar os filhos...quantos de nós, pais, já perdemos esse costume, esse hábito tão importante para o seguimento da vida! Talvez porque o tempo seja curto, o trabalho, a correria diária impeça que esse ato tão simples faça parte do seu dia a dia.
Pense nisso! 
Corra e abrace seu filho (a)!

E um GRANDE abraço para todos que leram esta mensagem!


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ler faz Crescer!





Gente,  o Itaú nos convida a participar do seu projeto Desenvolvimento das Crianças do Brasil,  através de um gesto simples:  a leitura. Eles irão distribuir gratuitamente 8 milhões de livros, porque acreditam que incentivar o gosto pela leitura é uma forma de mudar a história de muitas crianças.
Pra participar é fácil. É só entrar no site www.itau.com.br/lerfazcrescer, se cadastrar e você receberá em casa 4 livrinhos.

Eu AMEI,  já me cadastrei e em 45 dias devemos receber os livrinhos!

Tá esperando o que? Entra lá e participa!




Dicas aos Pais

A melhor forma de despertarmos o interesse dos nossos pequenos pela literatura é participando dessa descoberta junto com eles. “Sente junto com seus filhos, conte as histórias com a riqueza de detalhes que possuem, assim com o passar do tempo elas começarão a fantasiar e a imaginar as cenas das histórias contadas”.

A incorporação da literatura na vida da criança vai provavelmente auxiliar durante toda sua vida acadêmica e particular. Ela saberá exteriorizar melhor seus pensamentos, além de ter um poder de concentração maior do que aquela que não teve esse estímulo. 
Afinal, quem tem o gosto de ler é bem informada, sabe falar e se expressar melhor. 
Garantia de se tornar uma Mãe ou um Pai Antenado! Vamos incentivá-los!

Reserve um tempo para ler com seu(sua ) filho(a) !!!!
Boa leitura!!!!!

Ahhhh... Notícias de última hora: Valentina estava com a sua 1ª Infecção de Garganta, nada fácil isso, mas depois de ter entrado com a medicação, passou a ser um dia melhor que o outro. Não estava querendo comer nada, mas hoje voltou a mamar um pouquinho e comeu meia banana. Já foi motivo para comemorar! :o)

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Como são as coisas...

 

Na terça-feira coloquei o post falando sobre Synagis e nele mencionei que a Valentina nunca tinha chegado a ter uma febre muita alta e constante, pois então, na terça mesmo ela fez um cocozinho muito mole, pretinho e bem fedidinho, mas até então achei que fosse algo que tivesse comido.  Na quarta de manhã, achei as mãos, pezinhos e cabecinha bem quentes, medi a temperatura e não estava com febre, deu 36.3°. Quando saia para trabalhar ainda comentei com minha Mãe (Meu Anjo que fica com minha  Anjinha) que ficasse em alerta, pois tinha desconfiado que algo não estava muito bem.  No final da tarde, minha Mãe me liga dizendo que eu viesse embora porque a Valentina estava com 38°.
Gente,  Mãe que trabalha fora encontra muitas dificuldades. Optei, ou melhor, não tive opção, continuei trabalhando para poder oferecer o melhor a minha Filha, mas é muito difícil quando está com sua criança doentinha.  E tenho muito a agradecer por ter a minha Mãe que cuida dela tão bem, ou até melhor que eu e por ela ser saudável e não adoecer com frequência.
Me desdobro para ser a profissional que a empresa exige e a Mãe que minha Filha merece ter.  Sua primeira cirurgia foi ainda no meu período de licença maternidade e férias e a segunda tirei férias para me dedicar 24hs á ela.
Mas como lidar com estes “emprevistos”? Como faz se sua criança só aceita você quando está doentinha?  E como faz com a “culpa” que sentimos por faltar no emprego, mas ao mesmo tempo sua Filha é prioridade na sua vida? Aff! Nada fácil!
Cabeça de mãe é assim: uma turbulência de preocupações, angústias, medos, ansiedade….. às vezes são tantos sentimentos e é tão difícil falar sobre eles que simplesmente fico quieta, calada... esperando com Fé a onda passar!
Mas vamos lá, minha maior preocupação é que a febre veio sem nenhum outro sintoma e a Valentina continuava alegrinha e animada. Então veio o “medo”, porque conforme sua Cardiopediatra, demora exatamente seis meses para cicatrizar a correção que foi feita, e a Valentina ainda está com quatro meses pós cirúrgico.
Deus é maravilhoso! Trata-se de uma virose que infelizmente não temos o que fazer a não ser administrar a febre, alimentação, repouso e muito líquido. Noite passada começou com uma tosse e seu narizinho virou uma cachoeirinha, mas a febre insiste em continuar.
Estou há 48hs em estado de alerta e vigio minha pequena dia e noite!

Um dia e uma noite de cada vez!

Esses são os altos e baixos: tem dias que eu quero conquistar o mundo para minha filha e tem outros que preciso me recolher para carregar as energias e continuar em frente.

Bom, é isso, hoje foi apenas o desabafo de uma Mãe!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Synagis!

Hoje vim falar de uma medicação que MUITO nos ajudou nos primeiros meses de vida da Valentina... 
A Synagis (Palivizumabe).
Para quem não sabe (creio que a maioria, nós mesmos nunca tinhamos ouvido falar antes), é uma vacina contra o Virus Sincicial Respiratório (na verdade,  não é uma vacina propriamente dita, e sim um anticorpo, mas vou tratar como vacina pois é como todo mundo se refere a ela).
O VSR é um vírus que para um adulto não gera maiores efeitos do que os de um simples resfriado, mas que para um bebê prematuro, ou com problemas cardíacos ou respiratórios pode resultar numa bronqueolite ou pneumonia grave e ser fatal.

Em Goiânia, o período de risco é de fevereiro a outubro, com maior incidência de maio até setembro. A “vacina” deve ser aplicada em 5 doses, mensalmente de maio a setembro, nos dois primeiros anos de vida.

O problema é que essa vacina não é coberta por quase nenhum plano de saúde (como o caso da Valentina), e ela custa a bagatela de R$ 5.470,00 A DOSE!! Exatamente, mais de cinco mil reais cada dose, então, considerando que a primeira dose dela foi apenas em junho/08, já que ela nasceu em março, a continha básica é (R$ 5.470,00 X 3 meses = R$16.410,00, tomou só até agosto por ter feito a sua primeira cirurgia neste mês e  depois tomou de março à setembro, ou seja, R$5.470,00 X 7= R$40.180,00, sendo que somente a primeira dose foi de uma dosagem mesmo, como é por peso, depois da segunda aplicação foi uma dose e ½. A conta de somente uma dosagem seria o valor de R$56.590,00, ficando barato barato, com as ½ dosagens, pouco mais de 81 mil reais!
Um valor simplesmente inacreditável!! Não tínhamos nenhuma condição de pagar!

Como se trata de uma medicação de alto custo, o Estado fornece gratuitamente essa vacina em alguns casos (em Goiânia está regulamentado, mas em alguns estados ainda não), sendo que na indicação por prematuridade só é fornecido aos bebês nascidos com até 28 semanas.

Fomos orientados pela nossa Pediatra (Dra.Fernanda Peixoto) a entrar com uma ação no Ministério Público para ganharmos esta medicação, depois ficamos sabendo que era possível pela Secretária de Saúde também, mas fizemos conforme a orientação que recebemos.
Entramos com a ação pedindo a vacina para a Valentina em Janeiro/08 e em Março ela recebeu sua primeira dose. Glória à Deus! Não conseguia nem explicar o alívio que sentia em saber que em Agosto ela faria a cirurgia já protegida destes vírus. No ano subseqüente o processo foi muito mais fácil, o próprio pessoal da Synagis entrou em contato conosco nos orientando.

Hoje em contato com muitas famílias passando pelo que passamos, vejo que muito delas, não tem o conhecimento desta medicação, por isso, resolvi contar aqui a diferença que isso fez no tratamento da Valentina, que nem secreção dava pós cirurgia, que pegou um leve resfriado após 1 aninho de idade e NUNCA pegou um resfriado forte. Acredito muito que esta medicação (“vacina”) foi fundamental para isso.

No nosso caso, a Dra Fernanda já nos entregou um formulário apropriado para o caso de Cardiopatia preenchido, receita médica atualizada, e juntamos aos exames que comprovavam a doença, CPF, Identidade e comprovante de endereço e levamos ao Ministério Público. Fomos orientados a aguardar um tempo para liberação, que demorava em torno de 2 a 3 meses.

Aqueles que se interessam, procurem seus médicos e corram atrás dos seus direitos.

Synagis pode salvar a vida do seu filho!

Pense nisso!




segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Eu apoio esta causa!

Pequenos Corações na Revista Crescer

Marcia Adriana Rebordões estava grávida de cinco meses do segundo filho, Thiago, quando os médicos disseram que ele não sobreviveria mais do que três dias após o parto. Veio do ecocardiograma fetal o diagnóstico: Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo (SHCE), uma grave má formação que causa a morte dos bebês ainda no primeiro mês de vida em 95% dos casos. “Era tudo muito desanimador. Procurei informações na internet e não encontrei nada”, lembra Marcia Adriana, 38 anos. Foi então que, junto com o marido, Paulo, saiu de Bauru, interior de São Paulo, rumo à capital para consultar médicos especializados.
Depois de muita procura, o casal encontrou uma equipe que tratava de cardiopatia congênita e deu suporte à gravidez de Marcia Adriana. Graças a esse apoio, Thiago nasceu e viveu três anos e meio. Chegou a ficar seis meses no hospital e passou por três cirurgias. “Apesar de tudo, ele sorria o tempo todo. Era uma criança feliz.” Além dos pais, mais uma pessoa acompanhava tudo isso muito de perto: a primeira filha do casal, Vitória, que tinha 6 anos quando Thiago nasceu. “Nos afastamos para cuidar dele, e depois tive que me reaproximar, com acompanhamento psicológico. Hoje ela sabe que tem o espaço dela em casa, assim como ele.” A morte do menino aconteceu há um ano, mas esse não é o único lado da história: em 2007, a advogada criou um site – o www.pequenoscoracoes.com.br – e gerou esperança em mais de 350 outras mães com a Associação de Apoio à Criança Cardiopata Pequenos Corações.
Com as raras informações sobre a doença, Marcia Adriana em pouco tempo atraiu mensagens de diversas gestantes na mesma situação, e acabou estendendo o repertório para outras cardiopatias. Ela deixou o emprego em uma área de finanças para se dedicar à associação ao lado das amigas internautas Larissa Mendes, que mora na Itália, Fabíola Bilro, de Recife, e Patrícia Drummond, de São Paulo, também mães de cardiopatas.
Outra prioridade da ONG são os projetos de conscientização da sociedade e do governo, como a inclusão do ecocardiograma fetal nos exames de rotina de qualquer pré-natal.
Como Marcia Adriana, mulheres de outras cidades e estados buscam tratamento para os filhos em São Paulo, e muitas não têm condições de pagar estadia e alimentação. Para acolhê-las, a associação decidiu alugar, no começo deste ano, dois quartos de hotel na região central da capital, que abrigam de cinco a dez pessoas. Os familiares recebem um kit de higiene pessoal, além de café da manhã e jantar. Foram 150 atendimentos nos primeiros seis meses. Quando não há mais espaço, as pessoas são encaminhadas à Associação de Assistência à Criança e ao Adolescente Cardíacos e aos Transplantados do Coração, outra ONG que funciona na capital.
A estrutura da organização ainda é pequena. Há uma secretária, uma psicóloga e uma professora de artesanato. “Diante de tudo, as mães se sentem impotentes e desqualificadas. As aulas de artes servem para distrair um pouco”, diz Marcia Adriana. Voluntários dão apoio emocional às famílias e todo o tipo de informação necessária, desde como encaminhar a criança para tratamento e cirurgia até quais são os benefícios oferecidos pelo governo, além de prestar assessoria jurídica.
A associação vem se estruturando cada vez mais. Recentemente, foi registrada em cartório e, com o CNPJ, poderá ter parceiros empresariais e expandir suas ações. Hoje, a Pequenos Corações se mantém com contribuições de pequenos mantenedores (familiares e médicos) e da venda do Calendário Pequenos Corações com fotos de crianças cardiopatas. “Nosso sonho é alugar um imóvel e ter uma sede oficial, onde abrigaríamos ainda mais famílias.” Muitos se surpreendem com a opção de Marcia Adriana. “Preferi, em vez de lamentar, compartilhar com outras mães tudo que eu aprendi.” Paralelo à ONG, a advogada tentava ser mãe novamente e, enquanto fazíamos esta reportagem, ela teve a confirmação que tanto queria: está grávida de trigêmeos.
Nota da redação: Após o encerramento desta edição, infelizmente, Marcia Adriana Rebordões perdeu os bebês.
Agradecimentos: corações da Loja La Reina Madre
Beleza: Maizena


Entrem no site www.revistacrescer.globo.com 
e faça seu comentário. A ONG concorre a um 
prêmio Generosidade de R$200.000,00. 

Depois de 4 meses de coração novo, nossa vida é só ALEGRIA!!!

Apesar de tudo, só temos o que agradecer e 
a obrigação de viver feliz!

É verdade, temos que agradecer muito, agradecer sempre a todos que estão ao nosso lado e aqueles que já não estão mais por aqui, mas que de onde estão olham por nós. 
A Valentina teve a oportunidade de conhecer a Vó Filinha, Vó Sissi e a Vó Detinha, quando crescer vai ter muitas fotinhas para lembrar destas Vovós que tanto fizeram diferença em nossa vida e que tanto cuidaram de nós. Mulheres fortes e de muita fé! Exemplo para todos nós!

O Senhor é meu pastor e nada me faltará!


Tudo posso naquele que me fortalece!





Meu primeiro dia em casa!

Este dia foi um pouco difícil, apesar de MUITO feliz!

Conforme estudos médicos as crianças que passam por uma cirurgia cardíaca ficam em estado depressivo no pós operatório, afinal elas não conseguem entender o porquê dos pais entregarem eles para o tal procedimento. Acho de extrema importância a união da família neste momento, ou melhor, em todo o processo e acredito que estas crianças vem é com este propósito mesmo, de unir a família e fortalecer a Fé.
Com a graça do Pai, a Valentina ficou "tristinha" no período de Uti, mas melhorou muito desde que pude acompanhá-la na Humanizada, nas primeiras horas de quarto e no primeiro dia em casa. Logo após, nem parecia ter passado pelo que passou.
A primeira consulta, uma semana depois, foi um pouco estressante para ela, pois estava tudo muito recente, mas nas próximas ela nos mostrou uma maturidade, que deixou todos de queixos caídos. Parece que passou a entender a necessidade daquilo e que dependeria das avaliações da Dr Mirna (Cardiopediatra) para "sarar" logo, como ela diz. Tomava todos os remédios sem reclamar e ficou muito feliz quando fomos na consulta de 30 dias pós cirurgia e que os remédios foram suspensos. Ela saiu contando para todo mundo no Hospital.
Depois a maior preocupação era quando poderia ir no pula pula e na consulta de 90 dias foi liberada, mais uma alegria imensa que ela saiu compratilhando com todos.
O importante disso tudo, é termos discernimento para entender o porque das coisas sem questionar a vontade do Pai. Confesso ter pedido em vários momentos que fosse feito a vontade D´Ele, mas que Ele tivesse misericórdia de nós. Eu Entreguei e Confiei e hoje somos vencedores!
Sou eternamente grata ao meu esposo, que em todo o momento esteve presente e confiante, a minha família que melhor não existe, não seriamos nada se não existisse vocês e aos meus amigos que são mais que especiais! Muito obrigada á todos! Amo vocês!

 Sua alegria é a minha alegria, Filha!
Três dias depois de estar em casa!

Chegou o grande dia!!!


A cirurgia foi agendada para 30/06/2010!

 Internamos dia 29/06 e no dia 30 ela entrou no centro cirúrgico às 09:00hs e saiu às 14:30hs, uma cirurgia muito difícil, muito tempo de circulação extra corpórea, muito delicada e não teve como ser a correção total. Sua válvula ainda ficou com uma abertura que permite que o sangue vá para o pulmão, mas ainda volta um pouco. Meu chão caiu novamente, mais uma vez viveremos com quando na cabeça, mas não me permito questionar Deus e agradeço por termos recursos.
Minha Valente Valentina saiu bem, mas dependente de um marcapasso. Ficou na Uti quarta e quinta recebendo visita de uma hora uma vez ao dia, na sexta de manhã recebi a notícia de que seria levada a Uti Humanizada onde eu ficaria com ela de 09:00 às 19:00. Que felicidade! Neste dia quando chegamos ela se emocionou muito e no auge de sua felicidade teve uma parada, segundos que pareciam horas, enfim, consegui ver que um fiozinho do marcapasso estava desconectado e ela retomou a consciência e voltou bem cansadinha. Foram horas e horas de muita prece, era só que eu conseguia fazer, rezar. Já era umas 21:00hs quando me pediram para deixá-la, fiz uma oração com ela e falei que naquela noite seu coração ia voltar a bater sozinho, Deus ia fazer um milagre naquele coração.
No sábado cheguei junto com o Dr Wilson (Cirurgião) e ele disse que iria fazer uma avaliação, mas que ele já havia falado com a equipe para agendar a cirurgia onde seria colocado o marcapasso definitivo para segunda-feira, e ao mesmo tempo que falava foi fazendo uns testes... e de repente ele disse:
- Valentina e estes batimentos? São seus! Seu coração voltou a bater sozinho! O Tio está muito feliz! Parabéns! (Isso todo arrepiado) e eu... simplesmente ria, chorava, disparei a falar... uma pessoa nervosa e feliz ao mesmo tempo! Glória à Deus! Ele me ouviu! Que maravilha! Serei eternamente grata ao Pai todo poderoso, levarei teu nome á todos que tiverem Fé e aqueles que não tiverem sentirão Tua presença ao se aproximarem de mim!
Ficamos até terça na Uti para poder acompanhar os batimentos que ainda estavam meios descontrolados.


Na quarta-feira recebemos alta para o quarto...
E fui recebida com muito amor, meu quartinho estava todo decorado para me alegrar!

Passamos a noite e quinta cedinho viemos para casa!

Um dia de cada vez!

Um aninho de muita Fé e Felicidade!!!




Dois aninhos mais felizes ainda! E a Fé ainda mais forte!

Sua alegria é contagiante!


Valentina teve desenvolvimento normal, mas apartir de um ano e seis meses voltou a ficar com as unhas roxinhas, não tanto quanto antes, mas voltou. Fizemos o acompanhamento necessário e com dois anos e três meses foi agendado um cateterismo para que soubessemos o que teria que ser feito e se seria realmente possível a correção total. Dia 16/06/20101 foi feito o Cateterismo que foi um sucesso e constatado que seria a tão sonhada última cirurgia! Que felicidade!

Uma mistura Medo com uma Fé inabalável!


Chegado o tão temido quatro meses, onde fariamos um novo eco para resolvermos quando seria a cirurgia paleativa.
Novamente meu chão caiu, acreditei muito que um milagre seria feito e que minha filha não iria precisar fazer cirurgia nenhuma, mas saímos de lá com a mesma agendada.
Dia 04/08/2008 foi feita o Blalock, três horas de cirurgia, quatro dias de Uti com duas visitas diárias. Estes foram os mais terríveis de todos os dias da minha vida, uma mistura de medo com uma fé inabalável, mas mesmo com a intercessão do homem, Deus começou o seu milagre. Domingo Dia dos Pais, Deus concedeu este presente para o Clayton e para todos nós, ela recebeu alta da Uti, fomos para o quarto, um dia e uma noite de quarto e recebemos alta para casa., mais uma mistura de sentimentos, felicidade e medo de cuidar de uma bebêzinha tão pequenina em pós operatório.
Mas Ele foi operando seu milagre a cada dia, com 15 dias de cirurgia, nem parecia que tinha passado por tudo que passou. Ela foi vencendo e nos ensinando que precisamos fortalecer nossa fé a cada dia!


Minha GUERREIRINHA!

Saimos sabendo que aos dois aninhos fariamos novos exames para agendar a tão esperada Correção Total.